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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
imagem retirada de SKYSPORTS
Se há coisa que tem dado que falar no universo madridista é o dito “milagre Zidane”. Mas o que é realmente tal coisa?
A resposta é – a meu ver – simples. O “milagre Zidane” não é mais do que o despertar para uma realidade que a direcção liderada por Fiorentino Pérez se recusou a aceitar durante muitos anos. Para Fiorentino uma boa equipa de futebol é aquela que se “enche” de “galácticos”, contudo o tempo tem-nos mostrado que não é assim que se faz uma boa equipa. Uma manta de retalhos bordada a ouro não deixa, nunca, de ser uma manta de retalhos. Foi preciso ir-se ao extremo de se ter contratado Rafa Benítez e mais umas quantas “estrelas” para que a direcção da Casa Blanca tenha percebido (espero eu) que não é este o caminho.
Zidane chegou, pegou numa equipa que fora completamente destruída por um pseudo treinador de futebol, colocou as “estrelas” no seu devido lugar (dentro e fora do campo), aproveitou ao máximo os dispensados de Benítez e “promoveu” alguns dos canteranos de La Fábrica ao plantel principal. Resultado? Lutou-se pela conquista de La Liga quase até à última jornada na época anterior, conquistou-se a 11.ª Liga dos Campeões, venceu-se a Supertaça Europeia e, actualmente, o Real Madrid CF é o líder isolado e invicto da Liga espanhola.
Melhor impossível… E só foi preciso Fiorentino e a sua equipa directiva terem tido um pouco de senso e contratar um “homem da casa” que fez toda a sua formação de treinador no Real Madrid CF.
E a verdade seja dita que Zinédine Zidane tem sido um excelente gestor de recursos humanos. Não é qualquer um que “pega” numa equipa desfeita para a construir e ter, hoje em dia, a ousadia de rodar o plantel colocando no lugar de Cristiano Ro9naldo e Gareth Bale jovens como Lucas Vázquez e outros tais.
Em suma; o tal de “milagre” Zidane não passa, tão-somente, de um encarar da realidade da parte de que comanda os destinos do Clube Blanco. Que tal forma de estar tenha vindo para ficar em Madrid por muitos anos!
Os números por época dos três madridistas são espectaculares: temporada 2013-14 (97 golos), 2014-15 (100), 2015-16 (98) e 2016-17 (5). Por competições, os seus números são 21 tentos na Liga, 67 na Champions, 7 na Taça do Rei, 3 no Mundial de Clubes e 2 na Supertaça Europeia.
No total, o seu registo por competições é de sete assistências na Liga, duas na Champions e uma na Supertaça Europeia. Além disso,Lucas Vázquez repartiu os seus dez passes para golo entre seis diferentes companheiros: Cristiano Ronaldo (5), James, Bale, Kroos, Ramos e Benzema.