Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Recuperou 19 pontos, forçou o prolongamento com um grande triplo de Llull no último segundo e sentenciou no tempo extra.
Real Madrid pentacampeão, à equipa que escreveu a melhor página do clube, faltava-lhe enfrentar um desafio: medir-se a uma equipa da NBA. Esse dia chegou com a visita dos Oklahoma City Thunder. A equipa orientada por Laso, com a magia do Palácio, derrotou o vice-campeão da Conferência Oeste num encontro para mais tarde recordar. Carroll liderou o ataque dos brancos com 24 pontos, seguido de Llull (2) e Hunter (19).
Com a bola ao ar inicial, os Thunder aceleraram a fundo. Muita actividade defensiva e contra-ataque perante um Real Madrid desequilibrado na rectaguarda. Oladipo (8 pontos), Adams (5) e Westbrook (9+4 assistências) comandaram uns visitantes que impuseram um ritmo muito elevado de pontuação com 35 no primeiro quarto. O conjunto branco aguentou com os pontos de Carroll (6) e o bom trabalho da segunda linha, formada por Doncic, Taylor e Hunter (22-35, min. 12).
O Madrid não perde o jogo de vista
Oklahoma continuou a aumentar a vantagem até alcançar a diferença máxima de +21 aos 18' (28-59), com o poste Kanter a causar danos no ressalto ofensivo (8 pontos). As precipitações custavam ao Madrid consistência ofensiva. Só quando apareceu Nocioni é que a equipa da casa começou a melhorar no ataque. Graças a ele (9 pontos) e Llull (o melhor madridista ao intervalo, com 14 pontos), a equipa viveu os seus melhores minutos, que a levaram a um parcial de 25-15 no começo do terceiro período (53-65, min. 25).
SEGUNDA VITÓRIA DO REAL MADRID SOBRE UMA EQUIPA DA NBA.
O moral madrdista voltaria a ser testado. Oladipo, Westbrook e Kanter responderam a uns Thunder que voltavam a colocar-se a +19, com 56-75 aos 29'. No entanto, o Real Madrid não estava disposto a render-se e nem as duas técnicas a Ayón (expulso) o fizeram baixar os braços. Deu um passo em frente na defesa com um grande trabalho de Taylor sobre Westbrook e no ataque circulou a bola à procura das melhores opções.
Rudy (8 pontos), Hunter e, sobretudo, Thompkins, com 16 pontos e um recital no lançamento (4 triplos), começaram a amedrontar os Thunder, que viam a sua vantagem diminuir até aos oito pontos após o segundo grande triplo de Llull sobre a buzina e um parcial de 37-30 no terceiro período (87-95, min. 36).
Os brancos querem ganhar
Obrigado a recorrer a toda a sua artilharia, Oklahoma já não se sentia tão confortável perto do cesto dos locais. Outros 9 pontos de um grande Oladipo impediam a recuperação do Real Madrid. Mas o jogo tinha mudado radicalmente. Era o conjunto madridista que levantava o Palácio com Doncic no comando das operações e jogadas fabulosas como o alley-oop com Randolph. Este último, Carroll e Rudy conduziram os brancos a um parcial de 10-0 em dois minutos, fruto do qual passaram para a frente, 112-111, após um triplo do maiorquino. Com o Madrid lançado rumo à vitória, Kanter, primeiro, e Abrines, com dois triplos, depois, silenciavam o Palácio com o 119-125 à falta de 30 segundos.
Llull, Llull, Llull
Mas o melhor estava ainda por chegar. O Madrid não se rendeu e acreditou sempre nas suas possibilidades. Queria rematar a actuação. Nocioni forçou um triplo com falta. Marcou dois lances livres e no terceiro o ressalto foi parar às mãos de Llull, que fez o triplo que os levava para prolongamento para delírio dos adeptos (126-126, min. 48). Jogaço! Já no prolongamento, o Madrid conseguiu - se é que era possível - elevar ainda mais o seu nível e sentenciou definitivamente os Thunder no último minuto com um triplo de Llull e cinco pontos de Hunter, incluindo outro triplo. No final, jogo épico no Palácio, que viveu outra noite mágica (142-137).
Ficha técnica
REAL MADRID 142 (22+28+37+39+16): Llull (22), Carroll (24), Rudy (11), Thompkins (16) e Ayón (6) -cinco inicial- Draper (0), Doncic (3), Nocioni (16), Taylor (5), Maciulis (6), Reyes (2), Randolph (12), Suárez (0) e Hunter (19).
OKLAHOMA CITY THUNDER 137 (35+30+30+31+11): Oladipo (34), Westbrook (18), Roberson (6), Sabonis (7) e Adams (7) – cinco inicial- Morrow (8), Price (-), Singler (5), Kanter (29), Ilyasova (11), Abrines (12) e Huestis (0).
San Marino – Espanha sub-21 (quarta-feira, 5; 18:30 hora portuguesa)
Espanha sub-21 – Estónia (segunda-feira, 10; 17:45 h portuguesa)
Marco Asensio integra o conjunto espanhol que luta pela qualificação para o próximo Europeu sub-21. Espanha disputa o seu nono encontro desta fase em San Marino e o décimo em Pontevedra.
Itália – Espanha (quinta-feira, 6; 19:45 h portugues)
Albânia – Espanha (domingo, 9; 19:45 h portuguesa)
Seis madridistas fazem parte da convocatória da Espanha para este duplo compromisso de qualificação para o Mundial. Ambos os encontros são fora de casa, o primeiro em Turim e o segundo na cidade albanesa de Shkoder.
Áustria – Gales (quinta-feira, 6; 19:45 h portuguesa)
Gales – Geórgia (domingo, 9; 17:00 h portuguesa)
Bale visitará Viena e receberá, em Cardiff, a Geórgia, para tentar dar sequência à grande vitória de Gales na primeira jornada da qualificação para o Mundial.
Kosovo – Croácia (quinta-feira, 6; 19:45 h portuguesa)
Finlândia – Croácia (domingo, 9; 17:00 h portuguesa)
Kovacic está convocado para os encontros fora de casa da Croácia nesta paragem da Liga. A selecção balcânica jogará primeiro na cidade albanesa de Shkoder frente ao Kosovo. Depois enfrentará, em Tampere, a Finlândia.
França – Bulgária (sexta-feira, 7; 20:45 h portuguesa)
Holanda – França (segunda-feira, 10; 19:45 h portuguesa)
Varane procurará a primeira vitória da França nesta fase de qualificação para o Mundial. A primeira tentativa será em Saint Denis, ante a Bulgaria, e a segunda na visita à Arena de Amesterdão, na Holanda.
Em entrevista ao jornal ´Marca`, Isco assume que o culpado é ele e não os treinadores que tem passado pelo campeão europeu.
Isco assumiu que não tem feito tudo o que está ao seu alcance para ser titular no Real Madrid. O extremo foi contratado ao Málaga em 2013 mas tarda em afirmar-se no Bernabéu, apesar do seu imenso talento.
Em entrevista ao jornal ´Marca`, Isco assume que o culpado é ele e não os treinadores que tem passado pelo campeão europeu.
"Se não sou titular com Ancelotti, Benítez e Zidane, não vou ser parvo ao ponto de procurar problemas onde não os há. Afinal, o responsável sou eu e é isso que quero ver, de forma a melhorar para fazer parte das opções", apontou.
O jogador esteve para ser transferio para o Tottenham no último verão mas acabou por permanecer no Bernabéu. O médio custou 30 milhões de euros ao Real Madrid em 2013.