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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
imagem retirada de zerozero
Real Betis Balompié 3 x Real Madrid CF 5. Bom jogo de se ver. Golos para todos os gostos e feitios. Emoção q.b. e tudo o mais, mas assim não pode ser Zidane. Equipa da categoria e gabarito do Real Madrid não pode sofrer três golos da forma que os sofreu hoje em Sevilha. É um facto que os «merengues» trouxeram os três pontos do Benito Villamarín, mas é também um facto que estes tiveram muita sorte.
Primeiro que tudo não se percebe (nem se aceita) a forma como a equipa «madridista» defendia nos lances de bola parada. Especialmente nos cantos. Sempre que a equipa de Sevilha tinha um pontapé de canto a seu favor era o “ai Jesus” na defesa do Real Madrid. Muitas foram as ocasiões em que “Sérgio Ramos & Companhia” andaram, literalmente, aos papéis. E nem vou aqui falar na forma pouco ortodoxa e nada preparada como a equipa se posicionava defensivamente nos livres de Joaquín,
Segundo. Os extremos também têm de vir atrás defender. E este recado vai inteiramente para Lucas Vásquez. Variadíssimas foram as vezes em que o defesa lateral esquerdo do Bétis irrompeu pela lateral direita da equipa «blanca». As incursões ofensivas de Júnior mais pareciam “faca quente em manteiga”. Uma delas redundou no segundo golo da equipa da casa. Dani Carvajal é um excelente jogador, mas está longe de ter a capacidade de fazer tudo sozinho.
Terceiro. Se o Real Betis Balompié é uma equipa que tem imensas dificuldades em explanar o seu futebol quando o adversário lhe retira a bola, que ideia foi esta a de se apostar nas transições rápidas? Foi para se tornar o jogo mais emotivo com um 4 a 3 no marcador? E já agora, qual foi a razão da aposta em Gareth Bale quando o sistema de jogo escolhido para esta partida não tinha extremos? È para se forçar a sua saída?
São disparates a mais da parte de um Real Madrid CF que poderia – e deveria – ter feito desta deslocação a Sevilha algo de tranquilo. Especialmente sabendo que do outro lado da barricada militam atletas de qualidade como Joaquín, Júnior e Quadrado.
E não, o facto de LaLiga estar praticamente perdida para os rivais não justifica - de modo algum! - que se façam destes jogos algo tipo “fazer o frete”. Que eu saiba os lugares finais do pódio de LaLiga estão longe de estar decididos. O Valência CF não parece disposto a largar o terceiro lugar da dita competição sem dar muita luta. Para além disto não existem garantias de que o Real Madrid CF venha a vencer a sua terceira Champions seguida.
Convêm que Zidane e jogadores «merengues» comecem a mostrar mais empenho e seriedade diante de equipas come este Bétis. A época não está perdida. Está complicada, mas perdida não- Por isto façam o favor de trabalhar como deve ser.
MVP (Most Valuable Player): Cristiano Ronaldo. Marcar um grande golo após ter estado quase um jogo inteiro fora da sua posição é obra. O internacional português foi, mais uma vez, o mais esclarecido em campo. Merece ser distinguido como o melhor em campo da parte do Real Madrid CF.
Chave do Jogo: Inexistente. O Real Madrid CF não conseguiu, em momento algum, criar um lance que colocasse um ponto final ao “atrevimento” ofensivo da equipa de Sevilha.
Arbitragem: Jogo tranquilo dado que as equipas estiveram sempre muito mais interessadas em jogar futebol. Boa arbitragem de Gil Manzano tirando um fora de jogo mal assinalado a Cristiano Ronaldo na segunda parte (o internacional português seguia isolado para a baliza).
Positivo: Futebol espectaculo. O golo é a essência do futebol. Hoje o que não faltou foram golos. Real Betis Balompié e Real Madrid CF deram hoje um show de futebol de ataque.
Negativo: Joaquín. “Velhos são os trapos”. Joaquín é a prova disto mesmo. Grande jogo deste “velhote” que “encheu” o meio campo da equipa da casa.