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Obrigado «Zizou»

por Pedro Silva, em 31.05.18

O futebol é mesmo assim. Movido por paixões mas cruel. Muito cruel. Por muito que o comum adepto não goste, no “Mundo do pontapé na bola” impera a velha máxima “os homens passam, mas o clube fica”. Para o bem e para o mal, é desta forma que vejo a já anunciada saída de Zinédine Zidane do comando técnico do Real Madrid CF.

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Dói? Claro que dói! «Zizou» foi – “somente” – o Melhor Treinador que passou pela «Casa Blanca». A Europa e o Mundo do futebol caíram a seus pés. Foram as suas conquistas e recordes atrás de recordes que fazem actualmente do Real Madrid Club de Fútbol o Melhor Clube da Europa e do Mundo.

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E nem vale a pena aqui referir o trabalho fantástico que o técnico francês fez com um plantel que está longe (muito longe!) dos tais de “galácticos” que prometiam sempre muito mas que conquistavam tão pouco. Cristiano r9onaldo é um bom exemplo do “Toque de Midas” de Zidane.

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Agora é seguir em frente. Fico eternamente grato a «Zizou» que soube conquistar o meu respeito e eterna admiração. A Vida continua e espero, sinceramente, que esta “breve” mas triunfal passagem de Zidane pelo banco da equipa «merengue» tenha ensinado alguma coisa a todo o universo “madridista”.

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publicado às 23:11

História do Real Madrid CF (1921-1930)

por Pedro Silva, em 07.03.18

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No começo da década de 20, o Madrid Football Club voltou ao papel de pioneiro do futebol espanhol. A instituição «blanca» levou a cabo uma série de saídas ao estrangeiro, facto que a tornou numa referência internacional.

 

Perante essa transcendência, o clube fez mais duas mudanças de estádio nesta altura. Primeiro para o Estádio Velódromo de Ciudad Lineal e, posteriormente, construiu-se o Estádio de Chamartín. Foi este último que recebeu o primeiro encontro do recentemente criado Campeonato Nacional de Liga de Primera División (1928).

 

A outra grande mudança do clube ocorreu a 29 de Junho de 1920. Neste dia, Sua Majestade o Rei Afonso XIII de Espanha concede ao clube o título de "Real". “Nasceu” então o Real Madrid Club de Fútbol. Na memória da «casa blanca» ficará para sempre a sua primeira denominação de Madrid Football Club.

 

Aquilo que no início do século parecia um projecto amador, começava a adquirir uma dimensão inigualável. Uma grande percentagem da população espanhola praticava futebol ou, no mínimo, tinha-se tornado espectadora da modalidade. A medalha de prata conquistada pela Selecção de Espanha nos Jogos Olímpicos de Antuérpia (1920) ajudou a fomentar ainda mais esta paixão. Abria-se, então, um novo panorama para o clube «merengue».

 

Foi sob estas circunstâncias que nasceu o Campeonato Nacional de Liga de Primera División. Para trás tinham ficado os enormes problemas organizativos do futebol espanhol. As partes envolvidas concordaram com a criação de três Divisões. Na Primeira jogariam os seis campeões de Espanha, os três vice-campeões e o vencedor de um torneio de promoção entre os clubes da Segunda. Era a génese de uma grande competição na qual começaram a participar equipas oriundas de todos os cantos do país.

 

MUDANÇAS DE ESTÁDIO: VELÓDROMO E CHAMARTÍN (15.000 ESPECTADORES)

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O imparável crescimento do número de adeptos obrigava a procurar novos recintos. O campo de O’Donnell já tinha ficado pequeno. O Real Madrid CF efectuava, assim, uma primeira mudança para o Estádio Velódromo Ciudad Lineal (na imagem em cima).

 

Posteriormente este muda-se para o famoso Estádio de Chamartín (na imagem em baixo) . Os jogos da equipa «blanca» já podiam, desta forma, ser seguidos ao vivo por 15.000 espectadores. Um verdadeiro acontecimento de massas na época!.

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PRIMEIRO LÍDER, O REAL MADRID (5-0 AO EUROPA)

 

O começo do Campeonato Nacional de Liga de Primera División não poderia ter sido melhor. Foi o duelo sonhado pela instituição branca. Nesse primeiro confronto da nova competição media-se ao Club Deportivo Europa no Estádio de Chamartín.

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O jogo foi perfeito por parte dos "pupilos" (na imagem em cima) de José Quirante. A goleada por 5-0 significou a primeira liderança da história. Foi um primeiro grande sinal.

 

CONTRATAÇÃO DE RICARDO ZAMORA

 

Após dois vice-campeonatos (um no Campeonato da Liga e outro no Campeonato de España) , houve um acontecimento que mudaria o rumo do Real Madrid CF.

 

O melhor guarda-redes de então, Ricardo Zamora, assinava pela equipa «blanca». Oriundo do Real Club Deportivo Español, a sua transferência obrigou a «casa blanca» a despender 150.000 pesetas (900 euros).

 

PALMARÉS DO MADRID FOOTBALL CLUB (1921 - 1930)

 

7 Campeonato Regional Centro

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publicado às 22:34

Até que acredito que haja quem olhe para o actual Real Madrid CF e retire a conclusão de que está tudo mal quando comparado com o Real Madrid CF da época transacta. Pessoalmente discordo inteiramente de tal forma de ver a coisa. Tenho para mim que esta forma de pensar é algo “resultadista” e tal acaba, de sobremaneira, por induzir muita gente em erro.

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Quando vejo um jogo deste Real Madrid CF que é apontado como um mau exemplo de gestão desportiva vejo, muitas vezes, o Real Madrid CF da época transacta. Especialmente na sua vertente defensiva. É verdade que na época transacta Ramos e Pepe faziam uma dupla de centrais quase inabalável, mas quando esta dupla falhava - por norma - a equipa «blanca» sofria golo. O que mudou para os dias de hoje com a saída de Pepe? Pouco. Se a dupla Varane/ Ramos falha, a equipa «blanca» sofre golo.

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O real cerne da questão que muita gente opta por não mencionar reside não na qualidade (da falta dela) do actual plantel do Real Madrid CF, mas sim na forma como o seu treinador geriu algumas ausências devido a lesões prolongadas. Por exemplo; exigir à dupla Varane/Nacho que tenha o mesmo tipo de movimentações que a dupla Varane/Ramos foi, em muitas partidas, a “morte do artista” para o técnico francês.

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Não estou com isto a dizer que Nacho (e até mesmo Jesús Vallejo) não tem qualidade suficiente para jogar no Real Madrid. Pelo contrário. Nacho é o caminho que a «casa blanca» deve seguir para poder assegurar o seu futuro a médio e longo prazo. Contudo os jogadores são seres humanos que têm de ir aprendendo com os seus erros. O problema é que no universo «madridista» é deveras complicado aprender-se com os erros pois a dita «afición» (e alguma imprensa) só “vive” para o resultado. E é aqui que reside o erro de Zidane…

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O excelente arranque da temporada foi praticamente aniquilado por uma “chuva” de lesões que afastaram muitas das pedras nucleares do Real Madrid CF. Tal “obrigou” Zidane a ter de apostar em muitas das apostas mais jovens do seu actual plantel. Algumas caíram no gosto da «afición» (como é o caso de Marco Asensio, por exemplo), mas outras foram de imediato condenadas ao fracasso como foi o caso de Dani Ceballos (por exemplo).

 

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Na minha prespectiva, e face ao exposto até aqui, Zinédine Zidane cometeu um erro grave que acabou por custar a conquista do título de campeão de Espanha e a Copa del Rey. Se «Zizou» não se tivesse deixado levar pelas constantes exigências da «afición» e tivesse optado por apoiar quem mais dele precisou nos momentos de crise, de certeza que por esta altura não estria em mãos com uma crise de opções que a baixa moral de alguns dos seus jogadores chave acaba por promover (mesmo que indirectamente).

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Mas atenção, não estou com tal a desejar o despedimento do técnico aconteça o que acontecer no final da presente época, Estou antes a defender aquele que, a meu ver, deve ser o futuro do Real Madrid CF. Isto porque, repito, uma “manta de retalhos bordada a ouro, não deixa, nunca, de ser uma manta de retalhos”. Apostar na “prata da casa” – também - é importante.

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publicado às 21:28

O famoso mercado de Inverno está, finalmente encerrado. A Madrid não chegou um único reforço durante este período. Muitos nomes sonantes foram associados à equipa «blanca» durante o passado mês de Janeiro mas nenhum chegou ao Benabéu. O mais falado (e esperado, diga-se desde já) pela «afición» foi o do atleta Mauro Icardi, avançado argentino que actualmente joga em Itália. Mais concretamente no Inter de Milão. A sua transferência para Madrid chegou a ser dada como certa sendo que o negócio envolveria uma avultada quantia de € e a cedência a título definito do passe do médio croata Mateo Kovačić ao Inter.

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Felizmente a tão desejada transferência de Icardi não passou de um mero rumor. E não digo tal porque nutra alguma simpatia por Benzema. Tal como muitos outros madridistas, também eu começo a ficar farto das fracas prestações do internacional francês e das suas “polémicas”. E não, esta minha satisfação pelo facto de Icardi não ter sido o reforço do Real Madrid CF neste último mercado de inverno em nada tem a ver com o facto de eu achar que Borja Mayoral é um avançado com um enorme potencial. E acrescento que eu estou inteiramente de acordo quando me dizem que a «Casa Blanca» necessita de se reforçar no ataque. Contudo ainda está para vir o dia em que um reforço de inverno venha a ser a solução do problema que uma equipa como o Real Madrid tem na sua frente de ataque.

 

Já acompanho o futebol há uns anos, e a minha experiência diz-me que nas equipas ditas “pequenas” os reforços de inverno costumam resultar. Já nas de maior dimensão o cenário é muito diferente. E é muito diferente porque a pressão é muito maior. Dito de outra forma; se Mauro Icardi (ou outro qualquer) tivesse assinado pelo Real Madrid CF em Janeiro do corrente ano cível, este seria visto como uma espécie de “messas” que tem de resolver tudo o que está mal no plantel «blanco». Se não o conseguir é de imediato rotulado de “flop”. Como se isto do futebol fosse algo em que podemos afirmar com a certeza absoluta de que 2+2=4.

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Neste aspecto Zidane mostrou ser um treinador inteligente. Claro que se pode recriminar «Zizou» pelos muitos erros cometidos esta época, mas há que louvar o treinador francês por este ter impedido Florentino Pérez de cometer as loucuras que a imprensa espanhola patrocina diariamente.

 

O Real Madrid escapou ileso á loucura do inverno. E ainda bem que tal foi assim, pois mais importante do que ter uma manta de retalhos bordada a ouro, é ter-se uma equipa no verdadeiro sentido do termo.

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publicado às 22:47



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