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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Marcelo marcou o golo dos blancos, que tiveram ocasiões para fazerem o 2-2 na segunda parte.
O Real Madrid perdeu o primeiro Clássico da temporada. Os blancos, que sofreram dois golos antes do descanso, reagiram no início da segunda parte mas não concretizaram as ocasiões que tiveram para empatar. A primeira oportunidade do jogo foi dos madridistas. Benzema disparou desviado após uma jogada pela esquerda de Bale. No entanto, o Barcelona tomou a iniciativa do jogo, e aos 11’ adiantou-se. Coutinho culminou uma assistência de Jordi Alba. Na procura do empate, Bale e Marcelo tentaram surpreender com disparos de longe que Ter Stegen resolveu.
Enquanto isso, o Barcelona continuava a atacar com perigo. Aos 19’, Rakitic obrigou a uma grande estirada de Courtois. O encontro ficou mais complicado quando o árbitro, após consultar o VAR, assinalou penálti de Varane sobre Luis Suárez. O uruguaio transformou a pena máxima aos 30’. Apesar do 2-0, o Madrid não se rendeu, mas era difícil servir os avançados. Teve que se esperar pelo segundo período para ver a reacção blanca. Aos 50’, Lucas Vázquez, que tinha substituído Varane, combinou com Isco. O natural de Málaga centrou, Lenglet despejou, Marcelo recolheu a bola e fez o 2-1.
Ocasiões
O jogo estava outro. Agora eram os jogadores comandados por Lopetegui que davam tudo em busca do empate. Quase o conseguiam Ramos, com um remate de cabeça, e Modric, que disparou ao poste. Outra vez a má sorte no caminho dos madridistas na cara do golo. O conjunto da casa tentava salvar as investidas blancas com bolas para Luis Suárez. Aos 61’, o avançado culé disparou ao poste.
Ao contrário da primeira metade, o jogo estava aberto nas duas áreas. Aos 68’, Benzema teve na cabeça o 2-2, mas o seu remate a centro de Lucas saiu por cima. Quem acertou foi Suárez no minuto 75, cabeceando para golo um centro de Sergi Roberto. O uruguaio sentenciou o encontro fazendo o 4-1 aos 83’. Vidal culminou o triunfo da equipa da casa aos 87’. O Real Madrid teve o seu momento no início do segundo tempo mas saiu de Camp Nou sem pontos.
Artigo publicado no site Real Madrid CF
Não há Messi e não há Ronaldo neste Barcelona x Real Madrid, o que, desde logo, é um aspeto determinante para se poder dizer que este jogo é diferente dos anteriores. Mas há muitos condimentos de parte a parte, naquele que continua a ser, porventura, o duelo mais mediático do planeta.
Desde logo, Julen Lopetegui. É sobre o treinador dos merengues que incidem os holofotes principais, atendendo ao momento débil, após um arranque muito pouco promissor e no qual se têm visto enormes dificuldades do Real Madrid, quer a defender, quer a atacar. Este pode muito bem ser o derradeiro teste do técnico. Em caso de derrota, é muito provável que seja despedido.
Ainda assim, não serão tantas as diferenças de desempenho entre as duas equipas, até porque o Barcelona também tem marcado passo em alguns momentos deste arranque de temporada, onde Valverde vai demonstrando que as suas ideias se divorciam de forma considerável da filosofia culé.
Mesmo assim, os resultados recentes melhoraram um pouco, mesmo sem o lesionado Messi, que obriga o técnico a encontrar novas soluções, sendo em Coutinho que recai a maior responsabilidade, numa equipa que deve voltar a privilegiar o povoamento da zona medular, tal como se viu com o Inter.
A isso responderá um Real Madrid com uma matriz de procura de posse (será interessante avaliar este particular), mas com necessidade de maior dinâmica e desequilíbrio no último terço, onde a equipa tem sido inoperante.
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Artigo publicado no site zerozero
O Real Madrid disputa em Camp Nou a 10ª jornada do campeonato (domingo, 15:15 h portuguesa).
Foi nesta etapa que nasceram os sucessos futuros da instituição e a rivalidade com o FC Barcelona.
Foi preciso reconstruir o estádio de Chamartín, formar uma nova equipa e retomar o pulso à competição. Desafios que, graças à figura de Santiago Bernabéu, conseguiram ser superados.
Nesta década foram lançados os alicerces daquele que, com o passar dos anos, seria reconhecido como ‘O Melhor Clube do Século XX’.
A equipa «blanca» tratou de ultrapassar os efeitos da Guerra Civil (1936-39), que a deixou sem as figuras mais emblemáticas. Sucederam-se contratações importantes!
É nesta altura que surgem os nomes de Pruden, Corona e Bañón. Autênticos craques da época que marcaram o futebol espanhol (e não só).
A 15 de Setembro de 1943, Santiago Bernabéu toma posse como Presidente do clube. Iniciou-se então um lendário mandato no qual a instituição protagonizou grandes conquistas. Bernabéu tomou posse da presidência «madridista» com o intuito de estabelecer laços de concórdia entre todas as entidades.
Em 1948 Bernabéu é nomeado Presidente Honorário e de mérito da instituição blanca “pelo seu bem-fazer e o seu empenho constante pela «Sociedad Real Madrid Club de Fútbol»”.
Nasce a “velha rivalidade”
Em 1943, nas meias-finais da «Copa del Rey», o Real Madrid CF enfrentou o FC Barcelona. Em Les Corts, a equipa azul-grená ganhou por 3-0. Na segunda mão, os «blancos» acabariam por eliminar o clube «culé» graças a uma extraordinária reviravolta. O Real Madrid CF venceu por uns surpreendentes 11-1! Nasceu aqui a eterna rivalidade entre os dois clubes.
Regresso a um passado vencedor
O Real Madrid enfrentou o Valência CF a 9 de Junho de 1946 numa final. Dez anos depois da última vitória da equipa na «Copa del Rey».
No estádio de Montjuic, o conjunto «blanco» foi dono e senhor do encontro. Bateram os «ches» por 3-1, somando, desta forma, mais um novo título.
A homenagem de Madrid à equipa «blanca»
O Presidente da Câmara de Madrid entregou a Ipiña (Medalha Desportiva da Cidade) pelo facto de o clube ter disputado 237 encontros oficiais. Cada jogador e treinador foi premiado com uma carteira em pele com uma nota de mil pesetas (6 euros).
UM SONHO TORNADO REALIDADE, O ESTÁDIO NOVO CHAMARTÍN
O estádio de Chamartín já era pequeno para albergar tantos sócios e adeptos «madridistas».
O então Presidente da altura. Santiago Bernabéu, quis ver o clube na vanguarda do futebol europeu.
Ao fim de 30 meses de obras, a 14 de Dezembro de 1947 foi inaugurado o estádio Novo Chamartín. O campo, de desenho europeu, foi estreado com um jogo amigável frente ao CF Os Belenenses. O primeiro encontro para a Liga espanhola foi frente ao Atlético de Bilbau (5-1).
O BOLETIM INFORMATIVO DO REAL MADRID CF
Com o Novo Chamartín e os triunfos da equipa, surgiu a necessidade de criar um porta-voz dos adeptos.
A 1 de Setembro de 1950, nasceu o Boletim Informativo do Real Madrid CF. A capa da primeira edição foi autografada por Santiago Bernabéu com estes dizeres:
Desejo muitos êxitos à redacção do boletim madridista. Conselho de velho: tratem bem os amigos mas muito melhor os inimigos. Um abraço aos merengues.
PALMARÉS DO REAL MADRID CLUB DE FÚTBOL (1941-1950)
1 Copa del Rey