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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
O Real Madrid enfrenta o último jogo da sua história no Vicente Calderón com um objetivo: qualificar-se para a segunda final consecutiva da Champions League. Falta um passo para que o campeão europeu seja de novo protagonista na luta pelo título, desta vez em Cardiff, a 3 de Junho. Para o conseguir, os brancos devem fazer valer no último dérbi da temporada o 3-0 da primeira mão alcançado no Santiago Bernabéu.
“Há que dar o máximo para ganhar o jogo”. Foi com clareza que Zidane falou sobre como a sua equipa tem de encarar o jogo. E a linha seguida pelos madridistas, que são os melhores marcadores da Champions League com 31 tentos (uma média de 2,82 por jogo) e marcaram nos cinco encontros disputados fora na competição, reforça as suas intenções.
Pode ser igualado um recorde continental
Um tento dos madridistas obriga o Atlético de Madrid a marcar cinco para se qualificar. E neste sentido, as estatísticas estão do lado dos brancos, que marcam há 60 jogos consecutivos e hoje podem igualar um recorde do Bayern, que conseguiu 61 desde 16 de Março de 2013 até 5 de Abril de 2014.
O REAL MADRID TEM 9 VITÓRIAS CONSECUTIVAS FORA EM TODAS AS COMPETIÇÕES.
Além disso, o campeão da Europa, que está há 15 jogos invicto na competição e soma 9 vitórias consecutivas fora, está a dois tentos de ser a primeira equipa a alcançar o meio milhar de golos na Champions League. Para o conseguir, Zidane convocou 19 futebolistas nesta última paragem do caminho até Cardiff.
A chave para o Atlético de Madrid
O vice-campeão europeu vê-se obrigado a golear se quer disputar a sua segunda final consecutiva da Taça dos Campeões Europeus. O Atlético de Madrid soma 10 jogos consecutivos invicto no seu estádio nesta competição (8 vitórias e 2 empates), e só não marcou em dois deles. Jogo grande para decidir o segundo finalista da Champions League 2016/17. xxxx já espera para lutar pelo título em Cardiff.
Zinedine Zidane convocou 19 jogadores para o encontro correspondente à segunda mão das meias-finais da Champions League, que o Real Madrid vai disputar fora contra o Atlético de Madrid (quarta-feira, 19:45 h portuguesa).
CONVOCATÓRIA DO REAL MADRID:
Guarda-redes: Navas, Casilla e Yáñez.
Defesas: Ramos, Varane, Nacho, Marcelo e Danilo.
Médios: Kroos, James, Casemiro, Kovacic, Modric, Asensio e Isco.
Avançados: Cristiano Ronaldo, Benzema, Lucas Vázquez e Morata.
PRÓXIMO TREINO:
Sexta-feira, 12 de Maio, às 10:00 h portuguesa na Cidade Real Madrid (porta fechada).
Cristiano Ronaldo marcou os dois tentos madridistas na vitória frente ao Sporting e alcançou os dez encontros com pelo menos um bis ao longo de 2016. O português começou esta conta em Janeiro, também com dois golos numa visita da equipa das Astúrias ao Bernabéu, e divide as exibições goleadoras em cinco bis, quatro hat-tricks e um poker. Este último foi contra o Celta no 7-1.
Por competições, nove foram na Liga e uma na Champions, numa exibição essencial para passar a eliminatória diante do Wolfsburgo. O Santiago Bernabéu foi o palco de sete destes encontros, ao passo que os outros três foram Riazor, Mendizorroza e o Vicente Calderón.
Temporada 2016/17
Cristiano Ronaldo vive um momento doce na faceta goleadora fora de casa na Liga, e nas duas últimas deslocações fez dois hat-tricks, frente ao Alavés e ao Atlético de Madrid. No total, o avançado madridista soma 12 tentos esta temporada.
Na bancada central do Bernabéu é o nome dos meus artigos de opinião sobre o universo Real Madrid CF que terá (na medida do possível) uma publicação semanal onde serão abordados temas relativos ao Clube blanco.
Após a estrondosa vitória do Real Madrid CF no terreno do rival Atlético a imprensa espanhola optou por dar um maior destaque à exibição de Isco. Não que não tenha a sua razão pois Isco levou a cabo uma exibição muito boa diante de um adversário que esteve sempre muito mais preocupado em “distribuir porrada” do que em jogar à bola, mas a verdade seja dita que não foi Isco a ”chave” do sucesso madridista no Calderón. Muito pelo contrário!
Para quem seguiu a partida - como eu - o principal responsável pela forte capacidade defensiva e ofensiva do Real Madrid CF diante do habitual Atlético “sarrafeiro” de Simeone foi Luka Modric. Durante os 90 e poucos minutos do Dérbi o malaguenho Isco teve momentos simplesmente geniais onde este mostrou o seu fantástico domínio de bola e um drible – quase – perfeito, mas de nada serviria ao Real Madrid este “renovado” Isco se no meio campo não tivesse estado um franzino croata de nome Modric. Luka pautou todo o jogo da equipa merengue e foi muito por sua culpa que a famosa “pressão” colchoenra não resultou.
Aliás, o que se viu ontem no Vicente Calderón é o habitual nesta equipa de Zidane. É a mesma equipa que durante quase um mês inteiro alcançou alguns resultados surpreendentemente negativos (como o empate diante do KP Legia Warszawa na Polónia por exemplo). O que a tornou diferente na partida de ontem foi a entrada de Modric para o meio campo blanco.
Obviamente que não se pode descurar a enorme capacidade que o Real Madrid CF demonstrou de fazer algo que já não se via há muito. Jogar em bloco como uma equipa onde todos defendem e atacam (inclusive Gareth Bale e Cristiano Ronaldo), mas a verdade seja dita que esta forma - salutar - de estar em campo se deve, muito, à entrada de Modric para o onze pois foi a enorme capacidade de organização de jogo e qualidade de passe do croata que fez com que a “fórmula Zidane” funcionasse na perfeição.
Podem dizer o que quiserem, mas eu prefiro mil vezes o Real Madrid CF com Modric & Companhia no onze do que o Real Madrid CF sem Modric mas com Isco & Companhia no onze.