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imagem retirada de zerozero
Para ser muito sincero não sei o que dizer sobre esta derrota do Real Madrid CF. Isto porque nem a equipa do Espanyol mereceu vencer nem a equipa de Zidane mereceu perder. Isto se tivermos em linha de conta aquilo que ambas as equipas fizeram durante os 90 e poucos minutos.
O que se pode dizer, na minha opinião, é que Zidane tinha a obrigação de ter preparado a equipa «merengue» de uma forma completamente distinta daquela que vimos a entrar em campo. Não estou com isto a falar no onze apresentado, se bem que me custa muito perceber a razão que leva o técnico francês querer fazer de Gareth Bale um avançado. O que estou aqui a tentar dizer é que não é a primeira vez que a equipa de Quique Flores joga de uma forma tal que “não ataca, nem deixa atacar”. Foi muito por causa desta forma de estar em campo do RCD Espanyol que o FC Barcelona perdeu esta temporada no Estádio Cornellà-El Prat na primeira mão dos quartos-de-final da Copa del Rey.
Por tudo isto, mais do que colocar em causa o fraco desempenho de atletas como Isco e Bale (por exemplo) ou até mesmo apontar o dedo á equipa de arbitragem que errou – com gravidade - para os dois lados, há antes que apontar o dedo a Zidane que não soube, de forma alguma, preparar a equipa «blanca» para um embate que se adivinhava complicado.
Mas atenção. Nem tudo foi mau. Isto de se ter dado tudo por tudo nos minutos finais com Sérgio Ramos na zona do ponta de lança e de se apostar numa dupla de avançados para se tentar dar a volta a um teimoso empate a zero é de se louvar e, espero, que seja para se manter. O problema é que tal atitude deveria ter aparecido mais cedo no referido jogo.
MVP (Most Valuable Player): Mateo Kovačić. O internacional croata terá sido aquele que mais se destacou pela positiva. Enquanto esteve em campo procurou sempre colocar a equipa «madridista» em vantagem, mas este viu a sua vontade esbarrar na inércia dos seus colegas e num “muro defensivo” catalão que não queria outra cosia senão forçar um empate a zero ou uma vitória fortuita.
Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum ambas as equipas foram capazes de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse para o seu lado.
Arbitragem: O Espanyol teve um golo mal anulado aos 30 minutos, quando o árbitro Sánchez Martínez vislumbrou um fora de jogo inexistente de Gerard Moreno. Aos 41 minutos Victor Sánchez cortou um remate de Gareth Bale com o braço e o árbitro mandou seguir. Má decisão a 'compensar' outra má decisão. Má arbitragem com influência directa no resultado final.
Positivo: Vontade de vencer. A empatar a zero e o jogo a chegar ao gim, só uma equipa corajosa como este Real Madrid CF se arrisca a ir com tudo para a frente. A manter e a melhorar no futuro.
Negativo: Zinédine Zidane. A derrota «merengue» em Barcelona foi injusta, é um facto, mas a verdade é que a equipa «blanca» tinha a obrigação de se ter +reparado melhor para defrontar um adversário que todos sabiam como ia jogar.