Caderno de um Madridista

Sempre, mas sempre, que o Real Madrid CF sofre uma derrota pesada diante de um dos seus eternos rivais, a resposta da tal de «prensa» é a do costume: reforços!

Não deixa é de ser engraçado que há uns dias atrás esta mesma «prensa» fazia troça do facto de a equipa «blanca» já não precisar de contar com o Melhor Jogador do Mundo para ter marcado três golos ao AC Milan. O facto de tal ter acontecido num jogo de cariz particular era – somente – um pormenor sem importância alguma.

E mais não digo para não ser acusado de estar a cismar com Julen Lopetegui. Apenas gostaria de sublinhar que é por demais evidente que o Real Madrid CF necessita de reforços (especialmente na linha da frente). Tal é um problema que já Zidane herdou e com o qual foi lidando com maior ou menor dificuldade…

Aos 34 anos, o central português sente-se com forças para continuar no Real Madrid, apesar de alguns meios de comunicação social italianos terem anunciado que está perto de assinar contrato com o AC Milan.

O futebolista internacional português Pepe não fecha a porta à sua continuidade no Real Madrid, diz mesmo que vai esperar até ao último dia, mas agora garante estar focado na final da Liga dos Campeões.

Aos 34 anos, o central português sente-se com forças para continuar no Real Madrid, apesar de alguns meios de comunicação social italianos terem anunciado que está perto de assinar contrato com o AC Milan.

“Seria uma falta de respeito falar do meu futuro quando temos em breve uma final da Liga dos Campeões. Para o clube há muitas coisas mais importantes, como essa final. Vou esperar até ao último dia para ver o que se vai passar”, disse Pepe, em declarações ao programa ‘Deportes Cope’.

Entretanto, não perde oportunidade para expressar o seu amor ao clube: “Uma parte do meu coração será sempre madridista. Devo muito ao Real Madrid por tudo o que me deu e aos seus adeptos pelo carinho que sempre me manifestaram nas ruas, quando jogo e quando não jogo. É para eles que trabalho para que tudo saia bem”.

Pepe confirmou estar totalmente recuperado da lesão nas costelas, que o impediu de jogar na fase final da época, e disponível para o treinador Zinedine Zidane para a final da Liga dos Campeões, em Cardiff, frente à Juventus.

Feliz pela conquista do título cinco anos depois da última vez, considerou que este foi fruto de “muito trabalho, dedicação, esforço e compromisso” e garantiu que o grupo “tudo fará para dar mais uma alegria aos adeptos madridistas”.

in SAPO Desporto

O Real Madrid ‘inicia’ quarta-feira, na receção aos italianos do Nápoles, a corrida à revalidação do título de campeão europeu de futebol.

O Real Madrid ‘inicia’ quarta-feira, na receção aos italianos do Nápoles, a corrida à revalidação do título de campeão europeu de futebol, o que nenhuma equipa consegue desde o AC Milan, em 1990.

Segundo do Grupo F, depois do Borussia Dormund, adversário do Benfica, que ficou precisamente atrás dos napolitanos, o conjunto ‘merengue’ tenta ser o primeiro, na ‘era Champions’ (desde 1992/93), a vencer a prova duas vezes seguidas.

A formação madrilena está entre as que falhou, em 1998/99 (quartos de final) e 2000/01, 2002/03 e 2014/15 (‘meias’), mas tem agora uma quinta oportunidade, sob o comando técnico do francês Zinedine Zidane e com o ‘Bola de Ouro’ Cristiano Ronaldo como figura incontornável.

A equipa em que também alinham Pepe e Fábio Coentrão é claramente favorita, mesmo ainda não está na máxima força, nomeadamente face à prolongada ausência por lesão do galês Gareth Bale, e não tem estado muito bem nos últimos jogos.

Sem derrotas desde 19 de outubro de 2016 (1-2 no reduto da Juventus), num percurso de 18 jogos com 12 vitórias e seis empates, os napolitanos não se afiguram, porém, como um adversário acessível, até pela qualidade do seu coletivo e individualidades como Hamsik, Mertens ou Callejón.

Melhor ataque da Seria A, com 57 golos, contra 48 da Roma e 47 da Juventus, o conjunto de Maurizio Sarri vai, certamente, procurar marcar no Bernabéu, para poder sonha com o apuramento no mítico San Paolo, a 07 de março.

As duas equipas apenas se encontraram uma vez nas taças europeias, com o Real Madrid a seguir em frente, na primeira eliminatória da Taça dos Campeões de 1987/88, ao bater o Nápoles, de Maradona, por 3-1 (2-0 em casa e 1-1 fora).

in SAPO Desporto