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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
O Real Madrid não foi além de um empate este sábado na deslocação ao terreno do Athletic (1x1), deixando o FC Barcelona fugir na liderança da La Liga.
O encontro começou equilibrado, com as primeiras oportunidades de perigo a surgirem por volta dos 20 minutos. Aos 32´, os homens da casa chegaram à vantagem, numa excelente jogada coletiva concluída por Iker Muniain. Em desvantagem, os Merengues tentaram reagir, com Modric a estar perto do empate ainda antes do intervalo, obrigando Unai Simón a defesa apertada.
As substituições foram uma arma importante para o Real Madrid na segunda parte. Ao intervalo, Lopetegui tentou equilibrar o meio-campo lançando Casemiro para o lugar de Ceballos, colocando em campo Isco aos 61´. Pouco tempo depois, o médio espanhol respondeu da melhor forma a um cruzamento de Gareth Bale e de cabeça restabeleceu a igualdade.
Até ao final, as duas equipas não mostraram argumentos para alterar o resultado. O Real Madrid volta a entrar em campo na próxima quarta-feira, numa partida frente a AS Roma a contar para a Liga dos Campeões.
Artigo publicado no site zerozero
p.s. Não tive a oportunidade de ver o jogo por inteiro (daí ter ido "buscar" esta crónica, mas do meu ponto de vista bem que podemos agradecer a Julen Lopetegui o ter-se desperdiçado dois pontos em Bilbao... A primeira "Lopeteguice" das muitas que vamos ter de aturar até ao final da época.
Na partida que encerrou esta quarta-feira de La Liga, o Real Madrid, com Cristiano Ronaldo no onze inicial, cedeu um empate caseiro 1x1 frente ao Athletic Bilbao e não aproveitou os deslizes de Barcelona e Valência.
Os merengues entraram na partida com ganas e vontade de chegar ao golo, com Ronaldo (10’ e 13’) e Marco Asensio (12’) a disporem de boas oportunidades para abrir o marcador. No entanto, Iñaki Williams aproveitou o maior balanceamento ofensivo dos blancos e, na cara de Keylor Navas, fez 0x1. A perder em pleno Santiago Bernabéu, os pupilos de Zidane tentaram rapidamente inverter o rumo dos acontecimentos, mas Marcelo (19’) e Asensio (43’) não foram capazes de bater Kepa Arrizabalaga.
Após o descanso, os madrilenos continuaram a busca da igualdade, correndo o risco de sofrer o segundo tento, o que esteve perto de acontecer aos 64’, primeiro por Iñigo Córdoba (bola cortada em cima da linha) e depois por Raúl García, que atirou à barra. Já com Gareth Bale e Isco no terreno de jogo, o galês esteve perto do empate, que só se confirmou a três minutos do final da partida. Cristiano Ronaldo desviou um cruzamento/remate tenso de Modric e garantiu um ponto para o Real.
Com este empate, a formação da capital espanhola pode ver o Atlético de Madrid isolar-se no segundo posto com seis pontos de vantagem, em caso de vitória. Já o Bilbao mantém, provisoriamente, o 13º na tabela classificativa.
Artigo publicado no site zerozero
Entre 1911 e 1920 o futebol espanhol viveu um período de dificuldades e de indefinições. O Madrid Football Club não passou ao lado de tal, mas apesar de tudo o clube conseguiu superá-lo graças à inteligência dos seus dirigentes.
Estes mesmos dirigentes, perante um número de adeptos cada vez maior, perceberam a necessidade da mudança de campo para facilitar a afluência de espectadores e, desse modo, obter maiores receitas. Deu-se então a mudança para o Estádio de O’Donnell. O clube «blanco» adquiriu uma dimensão tão grande que a Casa Real de Sua Majestade o Rei concedeu ao Madrid Football Club o título de ‘Real’ (1920).
Nesta fase do ainda jovem futebol espanhol pensou-se que a constituição de uma Federação seria uma solução rápida para a crise, mas tal não veio a ser uma realidade. Cada clube olhava apenas pelos seus interesses e enquanto uns apoiavam a «Federación Española de Clubs de Football», outros formaram um organismo paralelo: a «Unión de Clubes». Também em Madrid predominava um sentimento de desilusão e de desencanto. Inclusive a junta directiva da altura teve mesmo de evitar a ‘demissão’ do seu presidente, Adolfo Meléndez.
Contudo a duplicação de competições e de interesses não enfraqueceu, no entanto, a expectativa em torno do futebol. Os adeptos «madridistas» continuavam a ir ver os jogos do Madrid Football Club.
Jogo internacional de cariz amigável no Estádio de O`Donnell
Com a mudança para Estádio de O’Donnell (na imagem em cima e em baixo), o Madrid Football Club deu um grande passo no sentido da sua profissionalização. Com mais espectadores, havia maiores receitas e maiores orçamentos para se contratar jogadores.
Jogo no Estádio de O`Donnell
O Estádio novo era melhor do que o anterior que se situava na ‘Villa y Corte’ de Madrid. O Estádio de O’Donnell tinha, inclusive, maior capacidade dado que a sua lotação era de 5.000 espectadores.
A temporada de 1915-16 marcou negativamente a vida do «madridismo». A brilhante participação do Madrid Football Club no Campeonato de España culminou num amargo vice-campeonato. Depois de ter derrotado o Real Club Deportivo Español nas meias-finais da prova, o Madrid Football Club acabaria por perder o título para o Athletic Club numa marcante final.
As circunstâncias que rodearam esta final tiveram consequências e terminaram com a demissão, dias mais tarde, de toda a junta directiva. Pedro Parages assumiu a liderança do clube em detrimento de Adolfo Meléndez. A mudança acabaria por dar frutos. Na temporada seguinte o Madrid Football Club voltava a ser campeão de Espanha.
Equipa campeã da Região Centro
AFONSO XIII INTERCEDE PARA SER ASSINADA A PAZ NO FUTEBOL
Face à irresolúvel disputa entre a «Federación Española de Clubs de Football» e a «Unión de Clubes», o Rei Afonso XIII decidiu intervir.
Sua Majestade, o Rei Afonso XIII recebeu o presidente da altura da «Federaçión», Juan Padrós, e reconheceu este organismo como sendo o único representante do futebol espanhol. Ao mesmo tempo, este incentivou a «Unión» a “federar-se e a esquecer as quezílias antigas”.
A partir deste momento, assinou-se a paz que voltou a colocar o futebol espanhol sobre carris.
SANTIAGO BERNABÉU, COMO JOGADOR (1913)
Solucionados os problemas organizativos e de representatividade, tudo voltou à normalidade.
Foi nessa altura que surgiu a grande figura do Madrid Football Club: Santiago Bernabéu (na imagem ao lado).
E fê-lo como futebolista. Avançado robusto e com grande capacidade goleadora, o natural de «La Mancha», Santiago Bernabéu, acabaria por se tornar no capitão da equipa e grande referência do clube.
Era um presságio do que sucederia anos mais tarde, então já à frente da instituição.
PALMARÉS DO MADRID FOOTBALL CLUB (1911 - 1920)
1 Campeonato de España
5 Campeonato Regional Centro