Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Jesús Vallejo estreou-se em jogos oficiais com o Real Madrid diante do Fuenlabrada. O defesa fez parte do onze titular da equipa branca no estádio Fernando Torres mas não terminou o encontro porque foi expulso no minuto 89. Também se estreou o futebolista do Castilla Feuillassier, que entrou para o terreno de jogo no minuto 81 substituindo Achraf.
Vallejo: "Guardo a vitória"
“Estive confortável junto a Nacho, que é um fenómeno. Estou contente pela estreia e por esta oportunidade. É uma pena a expulsão no final, mas guardo a vitória. Toda a gente quer jogar, tinha muita vontade, e demonstro-o em cada treino".
O jogo
“Sair daqui com um bom resultado era fundamental para a eliminatória e a equipa esteve muito bem. Na primeira parte custou-nos mais um pouco porque eles estavam muito retraídos, mas quando encontramos espaços foi decisivo para conseguir os golos”.
ESTOU COM OS MELHORES E É UMA MARAVILHA TREINAR COM ELES.
"Tenho consciência de que tenho de aprender e trabalhar muito, mas estou com os melhores e é uma maravilha treinar com eles”.
Feuillassier: "Sinto-me um privilegiado"
"Não tenho palavras para descrever este momento com que sempre sonhei. É o clube que mais gosto e dá-me a possibilidade de me estrear com a equipa principal. Dedico à minha família e amigos. Sinto-me um privilegiado, pertenço à filial, mas poder ajudar a equipa principal é uma alegria enorme. É um momento que vou recordar toda a minha vida".
Elogios a Zidane
"É o melhor treinador do mundo e um dos melhores jogadores da história. Disse-me para estar tranquilo e fazer o que sei fazer. Tentei ajudar com o que sei".
A camisola da estreia
"Esta vai para minha casa e será sempre uma lembrança. Vai-me acompanhar para toda a vida. Tinha muita vontade de jogar desde o aquecimento".
O Real Madrid chegou a acordo com o médio Marcos Llorente para a prorrogação do vínculo contratual que liga as duas partes até junho de 2021.
Formado no Castilla, Llorente esteve cedido na última temporada ao Alavés, onde realizou 38 jogos, tendo regressado no arranque desta temporada aos merengues.
O centrocampista, de 22 anos, terminava contrato no final da presente temporada.
in zerozero
Esta semana, em Golos com História, o nosso protagonista é Emilio Butragueño. Um futebolista formado na cantera, que subiu do Castilla à equipa principal, tornando-se pichichi, e deu nome à Quinta del Buitre. Rapidez, finta, visão de jogo e capacidade goleadora foram as suas características como jogador.
Na temporada 1992/1993 o Real Madrid enfrentou a Real Sociedad no campo de Atocha, naquele que foi o último encontro entre as duas equipas nesse estádio. No início do jogo, o conjunto branco inaugurou o marcador com um tento de Butragueño. O avançado aproveitou uma bola para o espaço de Hierro e com um chapéu colocou o Real Madrid em vantagem, num jogo que acabou por vencer por 1-5.
Emilio Butragueño vestiu a camisola branca durante 12 temporadas, nas quais disputou 463 jogos e marcou 171 golos. Além disso, conquistou 15 títulos com o Real Madrid: 2 Taças UEFA, 6 Ligas, 2 Taças do Rei, 4 Supertaças de Espanha e 1 Taça da Liga.
Foi tudo menos sorridente o início da época que culminou na tão desejada UndecimaLiga dos Campeões. Rafa Benítez nunca conseguiu ser agregador e só aguentou até dezembro.
Depois, Florentino Pérez foi sensível aos apelos e despediu o treinador espanhol, chamando em recurso Zinedine Zidane, que treinava o Castilla e que tinha sido adjunto de Carlo Ancelotti na caminhada para a conquista de Lisboa em 2014.
Uma aposta de risco e que podia perfeitamente correr mal, pois, apesar de entrar com o pé direito, o francês perdeu em casa o seu primeiro teste verdadeiramente a sério, contra o vizinho Atlético (0x1). Um desaire que foi, ainda assim, caso isolado e que despertou os merengues.
Desde aí, só com vitórias o Real Madrid se apresenta no campeonato, num total de 15: 12 na época passada e três nesta, onde já lidera de forma isolada uma prova que não vence desde 2011/2012, ainda com José Mourinho ao leme.
Não chegou para ser campeão - ficaria a um ponto - mas o aviso estava dado, com especial amplitude na conquista da Liga dos Campeões, em Milão.
Zidane ganhou direito a ficar e, no seu estilo reservado, tranquilo e confiante mantém o grupo unido e coeso consigo. Jesé Rodríguez era um dos poucos insatisfeitos e saiu. James Rodríguez não o conseguiu e ficou. Mas, regra geral, todos gostam deste técnico que, para alguns, ainda é difícil ser visto de fato e gravata, ao invés do equipamento e das chuteiras, que tão bem lhe ficavam.
in zerozero (13/09/2016)