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Outra final, noventa minutos para continuar a engrandecer a lenda do Real Madrid. Os comandados por Zidane despedem-se do ano com a possibilidade de conquistarem o Mundial de Clubes em Yokohama. O Kashima Antlers do Japão é o último obstáculo para poderem envergar o símbolo de campeões do mundo na camisola. Depois de levantarem a Champions e a Supertaça Europeia, os brancos querem somar o terceiro título e terminar 2016 em beleza.
Plenamente adaptado depois de uma semana no Japão, a equipa enfrenta o choque consciente da necessidade de fazer um último esforço antes da paragem de Natal e levar o troféu para Madrid. Apesar do favoritismo, os jogadores sabem que não podem confiar nesse favoritismo e terão que dar o máximo perante um adversário que já demonstrou o seu potencial eliminando nas meias-finais o Atlético Nacional, vencedor da Libertadores.
Regressa Ramos
“Vimos aqui para ganhar este troféu e estamos prontos, mas o adversário vai fazer-nos a vida difícil”, advertiu Zidane na conferência de imprensa prévia. O técnico madridista vai poder contar com Sérgio Ramos. O capitão é a grande novidade relativamente ao jogo de quinta-feira contra o Club América. “Para mim é um sonho cada vez que me imagino a levantar um troféu”, assinalou o herói das últimas finais.
O REAL MADRID JÁ SOMA 36 JOGOS INVICTO.
O Real Madrid tem pela frente o campeão do Japão. O Kashima Antlers chega à final depois de superar na eliminatórias anteriores Auckland City e Mamelodi Sundowns, campeões da Oceania e África, respectivamente; e de derrotar categoricamente (0-3) nas meias-finais o Atlético Nacional. A equipa dirigida por Masatada Ishii é a equipa mais laureada do país com oito Ligas japonesas. A história do clube está ligada à lenda brasileira Zico, que representou o clube nos anos noventa e colocou-o entre os grandes da J. League.
Grande repercussão
A final vai mobilizar todos os adeptos de futebol do Japão. O confronto entre o anfitrião da competição e o Real Madrid é vivido como uma grande festa no país asiático. Os brancos, que sentiram o calor dos adeptos durante toda a estadia, vão estar apoiados por muitos adeptos madridistas no Internacional de Yokohama. Um estádio onde Zidane já levantou a Intercontinental em 2002 como jogador e onde pode conquistar o terceiro título no seu primeiro ano como treinador. Noventa minutos para serem campeões do mundo.
Outro registo histórico na carreira desportiva de Cristiano Ronaldo. O avançado já conseguiu marcar em todas as competições que disputou com o Real Madrid. O golo frente ao Club América nas meias-finais do Mundial de Clubes foi o primeiro desde que é o Bola de Ouro 2016 e na única competição que lhe faltava marcar.
Com o golo de quinta-feira no estádio Internacional de Yokohama, Cristiano Ronaldo soma 378 nos 366 jogos com o Real Madrid, repartidos da seguiente forma: Liga (271 tentos), Champions (80), Taça do Rei (21), Supertaça de Espanha (3), Supertaça Europeia (2) e Mundial de Clubes (1). Ronaldo continua a fazer história com a camisola do Real Madrid.
Tento marcado ao América no Mundial de clubes fixou o número redondo.
Cristiano Ronaldo chegou aos 500 golos por clubes na sua carreira. Na meia-final do Campeonato do Mundo de Clubes, o extremo português marcou o segundo golo da vitória por 2-0 sobre o América e atingiu o número redondo.
Para chegar ao meio milhar de golos, Ronaldo precisou de 691 jogos e três clubes. Os tentos apontados pelo português estão divididos entre os tempos de Sporting (cinco golos), de Manchester United (118 golos) e pelo atual Real Madrid (377 golos).
O próximo número redondo na 'mira' de CR7 são os 100 golos nas competições europeias. Neste momento, o jogador 'merengue' contabiliza 98 tentos na Europa do futebol.
Luka Modric foi eleito o melhor jogador na vitória por 0-2 frente ao Club América na meia-final do Mundial de Clubes. O croata, que disputou todo o encontro, voltou a destacar-se pelo trabalho perfeito no meio do terreno: “É uma vitória muito importante. Estamos contentes pelo resultado e pelo jogo que fizemos a partir dos primeros 25 minutos”.
“Entrámos algo fracos, mas é normal depois da viagem e da adaptação. Depois jogámos muito bem, criámos oportunidades e marcámos dois golos para ganhar e estarmos em mais uma final”.
Vídeo-árbitro
“Não sei o que dizer. Para ser honesto, não gosto. Cria muita confusão. Tivemos no outro outro dia uma reunião para explicá-lo, mas para mim não é futebol. Espero que esta regra não tenha continuidade. Temos de nos concentrar no nosso jogo, mas a primeira sensação é que não é bom”.