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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Foi com pouco mais de meia casa (48 mil espectadores) que o Real Madrid se estreou na liga espanhola, batendo o vizinho Getafe por 2x0, num jogo de serviços mínimos mas suficientes da turma merengue.
A equipa de Lopetegui encontrava-se com os seus adeptos pela primeira vez a contar esta época, pelo que é legítimo continuar a falar de pós-Ronaldo e Zidane, e com a derrota na Supertaça Europeia ainda na cabeça, mas as feridas começaram a ser saradas.
O primeiro a levantar o Santiago Bernabéu foi Dani Carvajal. De forma inesperada, é verdade, o lateral espanhol foi oportuno a aproveitar um alívio incompleto da defesa do Getafe e, de cabeça, cabeceou por cima do guarda-redes, que se tinha adiantado.
Mesmo com alguns problemas defensivos, nomeadamente na altura de responder à transição ofensiva do adversário, os merengues foram sacudindo as ténues tentativas do vizinho e, já na segunda parte, chegaram ao 2x0, que praticamente acabou com as dúvidas, num golo de Gareth Bale ao minuto 51.
Não que o jogo tenha perdido interesse, mas as oportunidades não foram muitas mais e o domínio foi quase total da equipa de Lopetegui, perante um Getafe agressivo (três vezes mais faltas que o adversário) mas incapaz de causar estragos.
Nota para Varane, que ficou no banco depois das falhas na Supertaça Europeia, e para Keylor Navas, que continuou como titular - Courtois já foi ao banco.
Artigo publicado no site zerozero
Os jogadores de Lopetegui fazem a estreia no campeonato frente a um sólido Getafe que terminou invicto a pré-temporada (21:15 h portuguesa).
Assim o evidenciou o técnico madridista na sala de imprensa antes do encontro: “Quero ganhar os jogos que faltam antes de fechar o mercado. Estes três pontos são tão importantes agora como em Novembro ou Março. Queremos vencer esta Liga”. O Real Madrid vai tratar de dar sequência aos 13 jogos consecutivos a marcar no Bernabéu em jogos oficiais.
Invicto na pré-temporada
Não será fácil a tarefa madridista. Pela frente vai estar um adversário que se reforçou e juntou jogadores interessantes ao plantel que esteve perto de se qualificar para a Europa League na passada temporada. O Getafe, treinado uma época mais por José Bordalás, completou uma grande pré-temporada terminando invicto. O saldo foi de 3 vitórias, 4 empates e apenas 4 golos sofridos.
Artigo publicado no site Real Madrid CF
NOTA: Não é seguro que consiga acoimpanhar esta partida, pelo que é mais provável que venha a publicar uma crónica sobre a dita do que a minha analíse ao que se tiver passado em campo.
O Real Madrid recebe o Getafe na primeira jornada (21:15 h portuguesa).
imagem retirada de zerozero
Vencer e nada mais. Acho que esta é a melhor forma de descrever a vitória caseira da equipa «merengue» diante de um frágil Getafe que pouco mais fez senão dar alguma luta. Estivéssemos nós num período dito “normal” em que a equipa «blanca» estaria a lutar pela conquista do título de campeão espanhol, e até que se poderia dizer que a vitória de hoje foi uma “vitória útil”, mas como tal não é uma realidade este foi mais um jogo “cinzentão” como tantos outros da equipa de Zidane a contar para uma edição de La Liga que parece estar irremediavelmente entregue à luta entre Atlético de Madrid e Barcelona.
Até que acredito que me digam que o mais importante foi ter-se vencido hoje em pleno Bernabéu, pois o que realmente interessa é o embate de Paris da próxima Terça-feira. E até que aceito este argumento de bom grado dado que também sou da opinião de que em futebol, mais importante do que jogar bonito, é vencer os jogos, mas depois de se ter passado por um momento tão conturbado e de – mais - uma derrota que roçou o caricato na última jornada do campeonato espanhol, acho que o Real Madrid CF deveria ter mostrado outra atitude perante este frágil Getafe CF. Não que tal fosse importante para se vencer o dito jogo diante dos vizinhos de Getafe (os «madridistas» até que o venceram com relativa facilidade), mas porque é importante que a equipa passe uma mensagem de segurança para o próximo jogo da Champions (e não só). Não o fez e um mau resultado diante do PSG, a meu ver, poderá colocar – outra vez – toda uma massa adepta contra Zidane & Companhia…
Uma palavra final para o regresso da «BBC». Cristiano Ronaldo marcou dois golos e Gareth Bale “calou muito boa gente” com uma prestação a roçar o sublime. Karim Benzema é que não conseguiu facturar, mas o trabalho de um avançado não é somente a marcação de golos. Este tem também de criar espaços para que os seus colegas de equipa o marquem golos e neste aspeto o internacional francês esteve muito bem.
MVP (Most Valuable Player): Gareth Bale. O internacional galês fez hoje um jogo fantástico! Marcou um golo e espalhou o pânico por toda a linha defensiva do Getafe graças à sua velocidade e excelente colocação do remate. Quando «Zizou» aposta na «BBC» com Cristiano e Bale nas faixas do ataque, Bale brilha e Ronaldo factura. Para quê inventar Zidane?
Chave do Jogo: Esta apareceu no minuto 78 com o terceiro golo do Real Madrid CF (segundo de CR7). Não que o Getafe estivesse a criar perigo na baliza de Navas não obstante nesta altura o score se cifrar num 2 a 1 a favor da equipa da casa, mas a verdade é que depois do terceiro golo «blanco» o Getafe deixou de jogar para não sofrer mais golos.
Arbitragem: Duplo erro no penálti a favor do Getafe. Melero López ajuizou mal a grande penalidade a favor do Getafe CF dado que Nacho não fez falta sobre Jorge Molina. Ao ter assinado a dita grande penalidade o árbitro deveria ter expulsado Nacho com a amostragem do segundo cartão amarelo. De resto nada a apontar a uma arbitragem que não teve influência no resultado final.
Positivo: Vencer. Num jogo onde a equipa «blanca» pouco fez para vencer, o destaque positivo vai mesmo para a vitória do Real Madrid CF, vitória esta que aumenta a moral para a difícil deslocação a Paris.
Negativo: Zinédine Zidane. A época não está a correr de feição a Zidane no que à competição interna diz respeito, mas daí até se dar uma de “estou-me a marimbar” na escolha do onze inicial e nas substituições vai uma grande distância.