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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Treinador argentino assinou contrato com os merengues até 2021.
Santiago Hernán Solari deixou de ser oficialmente técnico interino do Real Madrid e converteu-se no treinador dos merengues de pleno direito até 2021.
Assim anunciou o clube blanco em comunicado após a reunião da Junta Diretiva que se celebrou esta terça-feira: “A Junta Diretiva do Real Madrid reuniu hoje 13 de novembro de 2018, assumindo Santiago Solari a posição de treinador da primeira equipa até 30 de junho de 2021
Florentino Pérez celebrou com o argentino um contrato de dois e meio como consequência do bom papel que desempenhou desde que começou a orientar a equipa.
Recorde-se que Solari sucedeu a Julen Lopetegui e tornou-se no melhor treinador da entidade blanca nos seus 116 anos de história após quatro jogos no cargo. O argentino somou quatro vitórias, 15 golos marcados e dois sofridos, Apenas outros cinco treinadores conseguiram tal feito, mas com pior balanço entre golos marcados e sofridos.
Artigo publicado no site Desporto ao Minuto
"Marca" diz que argentino convenceu Florentino Perez e vai mesmo tomar conta da primeira equipa dos merengues. O novo contrato de Solari já terá dado entrada na Federação Espanhola de Futebol
A condição de treinador-interino não pode ser, naturalmente, eterna e a condição de Santiago Solari enquanto treinador-interino do Real Madrid acabou de mudar. De acordo com o diário “Marca”, o Real Madrid vai manter o antigo treinador do Castilla, a equipa B dos merengues, à frente da equipa principal.
Diz o jornal madrileno que o Real Madrid já enviou o novo contrato de Santiago Solari à Federação Espanhola de Futebol, oficializando a sua passagem de interino a técnico principal.
Solari convenceu Florentino Pérez a manter o lugar após conquistar quatro vitórias em quatro jogos, Melilla, Valladolid, Viktoria Plzen e Celta, o melhor arranque de um treinador do Real Madrid em 116 anos. Segundo a “Marca”, a continuidade de Solari, que será assim o sucessor de Julen Lopetegui, já estava decidida mesmo antes do encontro deste fim de semana com o Celta.
Conte contra-ataca
Um dos muitos nomes falados para suceder a Lopetegui foi o de Antonio Conte, no desemprego desde que saiu do Chelsea. Uma contratação que terá ficado tremida depois de Sergio Ramos, respondendo à fama de disciplinador do italiano, ter atirado que o “respeito não se impõe, ganha-se”.
Numa entrevista ao canal RAI, Conte não confirmou ter tido alguma abordagem do Real Madrid, mas respondeu à “boca” do capitão blanco.
“Quando um técnico chega a uma equipa deve levar educação e respeito, algo que também se espera dos jogadores. Quando isso falha, começam os problemas”, referiu o antigo selecionador italiano, que não pensa aceitar qualquer trabalho até ao final da temporada.
Artigo publicado no site Tribuna Expresso
Infelizmente a matemática é uma ciência exacta. Digo infelizmente porque Florentino Pérez, actual Presidente do Real Madrid CF, gostaria antes que tal soma redundasse ante num tremendo 22 e não no 31 que criou após o término da época transacta.
Números à parte, a verdade é que somente Florentino, a sua Direcção e a habitual franja de aficionados «blancos» que não tem pensamento próprio é que acharam que o clube de Madrid seria imune às saídas de Zidane e Cristiano Ronaldo. Este foi o maior erro de Florentino e do Real Madrid CF. Achar-se superior a tudo e todos. De tal forma que os disparates que se cometeram na pré temporada foram mais do que muitos. A actual posição na tabela classificativa da liga espanhola é - mais um - reflexo do actual estado de coisas na «Casa Blanca».
É um facto que os treinadores e jogadores passam e o clube fica. É algo que nem um clube como o Real Madrid pode negar. Contudo todos os períodos de transição querem-se, ou melhor, exigem-se que sejam pacíficos sob pena de se deitar por terra todas as conquistas anteriores. A história recente do clube «merengue» está recheada destes episódios… Episódios que explicam - em grande parte - o domínio do futebol em Espanha pelo FC Barcelona. Florentino e todos os que o rodeiam e com ele trabalham sabem de tal.
Fica por perceber a aposta em Julen Lopetegui como sucessor de Zidane no comando técnico de uma equipa que é “somente” tricampeã europeia e do mundo. Lopetegui é um treinador cujo CV é uma desgraça… Ainda hoje o Futebol Clube do Porto, clube que o espanhol treinou durante duas temporadas, está a pagar um preço bem elevado por ter contratado uma pessoa manifestamente incompetente para o desempenho do cargo. Já no que toca a ser despedido com uma “bruta” de indemnização Lopetegui é o melhor do mundo e arredores.
Por perceber fica também a tentativa (será?) de colmatar a saída de Cristiano Ronaldo com as entradas de Vinicius Júnior e Mariano Díaz. O primeiro é, tão-somente, um jogador em fase de afirmação. Um jovem atleta internacional brasileiro que tem ainda um longo percurso pela frente no que à habituação ao futebol europeu diz respeito. Mariano é um jogador tão conhecido no mundo do futebol que ninguém deu pela sua discreta passagem pelo Lyon de França. E nem vale a pena voltar aqui a falar na “necessidade” de se terem gasto milhões na contratação de Courtois. Milhões que poderiam ter sido investidos na contratação de Hazard (por exemplo).
Tudo isto para que se perceba de vez que a matemática é uma ciência exacta. 2+2 serão sempre 4 e não 22. Florentino (e quem o apoia) pode não gostar, mas tantos disparates juntos só poderiam ter criado o tremendo 31 em que o Real Madrid CF está metido.
Marcelo marcou o golo dos blancos, que tiveram ocasiões para fazerem o 2-2 na segunda parte.
O Real Madrid perdeu o primeiro Clássico da temporada. Os blancos, que sofreram dois golos antes do descanso, reagiram no início da segunda parte mas não concretizaram as ocasiões que tiveram para empatar. A primeira oportunidade do jogo foi dos madridistas. Benzema disparou desviado após uma jogada pela esquerda de Bale. No entanto, o Barcelona tomou a iniciativa do jogo, e aos 11’ adiantou-se. Coutinho culminou uma assistência de Jordi Alba. Na procura do empate, Bale e Marcelo tentaram surpreender com disparos de longe que Ter Stegen resolveu.
Enquanto isso, o Barcelona continuava a atacar com perigo. Aos 19’, Rakitic obrigou a uma grande estirada de Courtois. O encontro ficou mais complicado quando o árbitro, após consultar o VAR, assinalou penálti de Varane sobre Luis Suárez. O uruguaio transformou a pena máxima aos 30’. Apesar do 2-0, o Madrid não se rendeu, mas era difícil servir os avançados. Teve que se esperar pelo segundo período para ver a reacção blanca. Aos 50’, Lucas Vázquez, que tinha substituído Varane, combinou com Isco. O natural de Málaga centrou, Lenglet despejou, Marcelo recolheu a bola e fez o 2-1.
Ocasiões
O jogo estava outro. Agora eram os jogadores comandados por Lopetegui que davam tudo em busca do empate. Quase o conseguiam Ramos, com um remate de cabeça, e Modric, que disparou ao poste. Outra vez a má sorte no caminho dos madridistas na cara do golo. O conjunto da casa tentava salvar as investidas blancas com bolas para Luis Suárez. Aos 61’, o avançado culé disparou ao poste.
Ao contrário da primeira metade, o jogo estava aberto nas duas áreas. Aos 68’, Benzema teve na cabeça o 2-2, mas o seu remate a centro de Lucas saiu por cima. Quem acertou foi Suárez no minuto 75, cabeceando para golo um centro de Sergi Roberto. O uruguaio sentenciou o encontro fazendo o 4-1 aos 83’. Vidal culminou o triunfo da equipa da casa aos 87’. O Real Madrid teve o seu momento no início do segundo tempo mas saiu de Camp Nou sem pontos.
Artigo publicado no site Real Madrid CF