Primeira mão no Camp Nou na quarta-feira, 6 de Fevereiro, às 21h00 (locais), e a segunda no Santiago Bernabéu na última semana do mês.
O Real Madrid já conhece o rival das meias-finais da Taça do Rei. Os merengues irão defrontar o Barcelona, numa eliminatória cujo encontro da primeira mão será disputado na quarta-feira, 6 de Fevereiro, às 20:00 horas portuguesas, no Camp Nou. O jogo da segunda volta terá lugar na última semana deste mês de Fevereiro, no Santiago Bernabéu.
O Barcelona atingiu esta fase depois de superar o Sevilha nos quartos-de-final. Antes disso, afastara a Cultural Leonesa, nos 16 avos-de-final, e o Levante, nos oitavos. Os comandados por Valverde são os detentores do troféu e esta temporada somam quatro vitórias e duas derrotas nesta competição. Coutinho, com três golos, é o melhor marcador da equipa na Taça.
Butragueño: “O Clássico é um dos maiores jogos do mundo” “Não há nada como disputar um Clássico. É apaixonante, acima de tudo, se tens a sorte de seguir para uma final. Quando estás engravatado vês certas coisas de outra maneira. Para o público vai ser arrebatador. Estamos a falar de duas equipas com imensos recursos e jogadores extraordinários. Serão dois jogos intensos e equilibrados".
“Confiamos nos nossos jogadores e vamos ver o que acontece, mas este é um dos maiores jogos que qualquer adepto pelo mundo fora gosta sempre de acompanhar".
Encontros das meias-finais: Bétis-Valência Barcelona-Real Madrid
O francês, com o seu segundo bis em quatro dias, e Llorente carimbaram, diante do Girona, a quarta vitória seguida do Real Madrid.
O Real Madrid já está nas meias-finais da Taça e continua a coleccionar vitórias e boas sensações. Fá-lo com um nome próprio, o de Karim Benzema. O avançado francês atravessa um momento de forma espectacular e em Montilivi rubricou o seu segundo bis em quatro dias. Além dos seus dois tentos, Marcos Llorente arredondou o triunfo sobre o Girona para 1-3. Os blancos surgem entre os quatro aspirantes ao troféu como maiores goleadores da competição.
As duas equipas protagonizaram um primeiro tempo com bola cá e bola lá, com numerosas chegadas às duas áreas. Granell revelou as intenções dos donos da casa com um remate à trave ao minuto 2. Pouco a pouco, o Madrid foi tomando conta dos acontecimentos e a levar perigo à baliza de Iraizoz. Benzema, muito activo, deu os primeiros sinais, com um remate à meia volta e outra tentativa após receber um bom cruzamento de Carvajal. Depois foi Kroos quem sugiu a rematar do limite da área.
Exibição de Benzema Aos 26’, Benzema esteve perto de abrir o marcador com um remate cruzado. Foi a antecâmara do 0-1, que surgiu um minuto mais tarde. O francês penetrou na área após uma tabela com Carvajal e bateu Iraizoz. O Girona não se rendeu e testou Keylor por intermédio de Lozano e Granell. Na troca de golpes, Vinicius e Marcelo protragonizaram uma combinação genial que terminou num remate do lateral defendido por Iraizoz. Quando eram os donos da casa quem mais atacava chegou o 0-2. Vinicius cedeu a bola a Benzema, que bisou com uma rosca tão perfeita como a de domingo frente ao Espanhol. O intervalo chegou com uma grande defesa de Navas frente a Stuani.
O Real Madrid começou o segundo tempo com uma grande vantagem. A sua superioridade nas áreas tinha sido decisiva. Apesar de o ritmo de jogo e a pressão do Girona terem diminuído, os homens de Solari continuaram a procurar a baliza dos anfitriões. A ligação Benzema-Vinicius continuou a causar problemas à defesa adversária até que chegou a hora de distribuir minutos. O autor dos dois golos, Ramos e Vinicius foram cedendo os respectivos lugares a Asensio, Nacho e Bale.
O golo de Llorente Aos 65’, Asensio obrigou Iraizoz a estirar-se e Lucas Vázquez, no ressalto, deparou-se com o poste. O Girona, que praticamente não tinha importunado Navas na segunda parte, reduziu a desvantagem num contra-ataque finalizado por Pedro Porro (71'). Após um remate de Bale defendido por Iraizoz, surgiu o 1-3. Assinou-o Marcos Llorente, com um remate colocado da zona frontal (76'). Nos últimos compassos do encontro houve oportunidades para ambas as equipas. Raúl Carnero e Bale estiveram perto do golo, mas o marcador não voltaria a funcionar. Quarta vitória seguida e lugar garantido nas meias-finais.
O galês foi o protagonista da meia-final com um espectacular ‘hat-trick’ frente al Kashima Antlers.
Gareth Bale recebeu a Bola de Ouro Mundial de Clubes 2018. O avançado blanco, que já venceu o MVP da passada Champions, voltou a ser essencial para a conquista do título em Abu Dabi. O seu sensacional hat-trick na meia-final diante do Kashima Antlers guiou a equipa até à final. Contra o Al Ain voltou a realizar um grande encontro e esteve perto de marcar um golo de bicicleta. O jogador do Al Ain Caio conquistou a Bola de Prata, enquanto que Santos Borré, do River Plate, levou a Bola de Bronze.
"Temos a oportunidade de ganhar outro título e estou feliz por passar à final", disse após o seu ‘hat-trick’ diante do Kashima Antlers.
Gareth Bale foi eleito melhor jogador do jogo frente ao Kashima Antlers. O avançado blanco, que disputou 60 minutos, foi o autor dos três golos que deram a vitória e a passagem à final do Mundial de Clubes. O galês, que este ano já foi o MVP da final da Champions, volta a ser decisivo em Abu Dabi para guiar o Real Madrid ao encuentro frente ao Al Ain, onde vai procurar revalidar o título.
Bale analisou a vitória contra a equipa japonesa: “Creio que o mais importante hoje era ganhar. Sabíamos que era um jogo difícil contra uma boa equipa. É muito importante ter marcado três golos mas é mais ter ajudado a equipa a estar na final. Temos a oportunidade de ganhar outro título e estou feliz por passar à final. A partir de amanhá vamos analisar o adversário e vamos começar a prepará-la. É mais um troféu que podemos ganhar e tanto para o clube como para mim é importante. Todos trabalhamos para sermos campeões".
Exibição individual "Não preciso de responder a ninguém, apenas tento jogar futebol e fazer o melhor para a equipa. Ao longo da minha carreira já joguei na esquerda, na direita e pelo meio, assim que fico mais cómodo onde quer que o treinador me ponha. Depois de um jogo duro o mais importante era chegar à final”.