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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
Foi nesta etapa que nasceram os sucessos futuros da instituição e a rivalidade com o FC Barcelona.
Foi preciso reconstruir o estádio de Chamartín, formar uma nova equipa e retomar o pulso à competição. Desafios que, graças à figura de Santiago Bernabéu, conseguiram ser superados.
Nesta década foram lançados os alicerces daquele que, com o passar dos anos, seria reconhecido como ‘O Melhor Clube do Século XX’.
A equipa «blanca» tratou de ultrapassar os efeitos da Guerra Civil (1936-39), que a deixou sem as figuras mais emblemáticas. Sucederam-se contratações importantes!
É nesta altura que surgem os nomes de Pruden, Corona e Bañón. Autênticos craques da época que marcaram o futebol espanhol (e não só).
A 15 de Setembro de 1943, Santiago Bernabéu toma posse como Presidente do clube. Iniciou-se então um lendário mandato no qual a instituição protagonizou grandes conquistas. Bernabéu tomou posse da presidência «madridista» com o intuito de estabelecer laços de concórdia entre todas as entidades.
Em 1948 Bernabéu é nomeado Presidente Honorário e de mérito da instituição blanca “pelo seu bem-fazer e o seu empenho constante pela «Sociedad Real Madrid Club de Fútbol»”.
Nasce a “velha rivalidade”
Em 1943, nas meias-finais da «Copa del Rey», o Real Madrid CF enfrentou o FC Barcelona. Em Les Corts, a equipa azul-grená ganhou por 3-0. Na segunda mão, os «blancos» acabariam por eliminar o clube «culé» graças a uma extraordinária reviravolta. O Real Madrid CF venceu por uns surpreendentes 11-1! Nasceu aqui a eterna rivalidade entre os dois clubes.
Regresso a um passado vencedor
O Real Madrid enfrentou o Valência CF a 9 de Junho de 1946 numa final. Dez anos depois da última vitória da equipa na «Copa del Rey».
No estádio de Montjuic, o conjunto «blanco» foi dono e senhor do encontro. Bateram os «ches» por 3-1, somando, desta forma, mais um novo título.
A homenagem de Madrid à equipa «blanca»
O Presidente da Câmara de Madrid entregou a Ipiña (Medalha Desportiva da Cidade) pelo facto de o clube ter disputado 237 encontros oficiais. Cada jogador e treinador foi premiado com uma carteira em pele com uma nota de mil pesetas (6 euros).
UM SONHO TORNADO REALIDADE, O ESTÁDIO NOVO CHAMARTÍN
O estádio de Chamartín já era pequeno para albergar tantos sócios e adeptos «madridistas».
O então Presidente da altura. Santiago Bernabéu, quis ver o clube na vanguarda do futebol europeu.
Ao fim de 30 meses de obras, a 14 de Dezembro de 1947 foi inaugurado o estádio Novo Chamartín. O campo, de desenho europeu, foi estreado com um jogo amigável frente ao CF Os Belenenses. O primeiro encontro para a Liga espanhola foi frente ao Atlético de Bilbau (5-1).
O BOLETIM INFORMATIVO DO REAL MADRID CF
Com o Novo Chamartín e os triunfos da equipa, surgiu a necessidade de criar um porta-voz dos adeptos.
A 1 de Setembro de 1950, nasceu o Boletim Informativo do Real Madrid CF. A capa da primeira edição foi autografada por Santiago Bernabéu com estes dizeres:
Desejo muitos êxitos à redacção do boletim madridista. Conselho de velho: tratem bem os amigos mas muito melhor os inimigos. Um abraço aos merengues.
PALMARÉS DO REAL MADRID CLUB DE FÚTBOL (1941-1950)
1 Copa del Rey
Entre 1911 e 1920 o futebol espanhol viveu um período de dificuldades e de indefinições. O Madrid Football Club não passou ao lado de tal, mas apesar de tudo o clube conseguiu superá-lo graças à inteligência dos seus dirigentes.
Estes mesmos dirigentes, perante um número de adeptos cada vez maior, perceberam a necessidade da mudança de campo para facilitar a afluência de espectadores e, desse modo, obter maiores receitas. Deu-se então a mudança para o Estádio de O’Donnell. O clube «blanco» adquiriu uma dimensão tão grande que a Casa Real de Sua Majestade o Rei concedeu ao Madrid Football Club o título de ‘Real’ (1920).
Nesta fase do ainda jovem futebol espanhol pensou-se que a constituição de uma Federação seria uma solução rápida para a crise, mas tal não veio a ser uma realidade. Cada clube olhava apenas pelos seus interesses e enquanto uns apoiavam a «Federación Española de Clubs de Football», outros formaram um organismo paralelo: a «Unión de Clubes». Também em Madrid predominava um sentimento de desilusão e de desencanto. Inclusive a junta directiva da altura teve mesmo de evitar a ‘demissão’ do seu presidente, Adolfo Meléndez.
Contudo a duplicação de competições e de interesses não enfraqueceu, no entanto, a expectativa em torno do futebol. Os adeptos «madridistas» continuavam a ir ver os jogos do Madrid Football Club.
Jogo internacional de cariz amigável no Estádio de O`Donnell
Com a mudança para Estádio de O’Donnell (na imagem em cima e em baixo), o Madrid Football Club deu um grande passo no sentido da sua profissionalização. Com mais espectadores, havia maiores receitas e maiores orçamentos para se contratar jogadores.
Jogo no Estádio de O`Donnell
O Estádio novo era melhor do que o anterior que se situava na ‘Villa y Corte’ de Madrid. O Estádio de O’Donnell tinha, inclusive, maior capacidade dado que a sua lotação era de 5.000 espectadores.
A temporada de 1915-16 marcou negativamente a vida do «madridismo». A brilhante participação do Madrid Football Club no Campeonato de España culminou num amargo vice-campeonato. Depois de ter derrotado o Real Club Deportivo Español nas meias-finais da prova, o Madrid Football Club acabaria por perder o título para o Athletic Club numa marcante final.
As circunstâncias que rodearam esta final tiveram consequências e terminaram com a demissão, dias mais tarde, de toda a junta directiva. Pedro Parages assumiu a liderança do clube em detrimento de Adolfo Meléndez. A mudança acabaria por dar frutos. Na temporada seguinte o Madrid Football Club voltava a ser campeão de Espanha.
Equipa campeã da Região Centro
AFONSO XIII INTERCEDE PARA SER ASSINADA A PAZ NO FUTEBOL
Face à irresolúvel disputa entre a «Federación Española de Clubs de Football» e a «Unión de Clubes», o Rei Afonso XIII decidiu intervir.
Sua Majestade, o Rei Afonso XIII recebeu o presidente da altura da «Federaçión», Juan Padrós, e reconheceu este organismo como sendo o único representante do futebol espanhol. Ao mesmo tempo, este incentivou a «Unión» a “federar-se e a esquecer as quezílias antigas”.
A partir deste momento, assinou-se a paz que voltou a colocar o futebol espanhol sobre carris.
SANTIAGO BERNABÉU, COMO JOGADOR (1913)
Solucionados os problemas organizativos e de representatividade, tudo voltou à normalidade.
Foi nessa altura que surgiu a grande figura do Madrid Football Club: Santiago Bernabéu (na imagem ao lado).
E fê-lo como futebolista. Avançado robusto e com grande capacidade goleadora, o natural de «La Mancha», Santiago Bernabéu, acabaria por se tornar no capitão da equipa e grande referência do clube.
Era um presságio do que sucederia anos mais tarde, então já à frente da instituição.
PALMARÉS DO MADRID FOOTBALL CLUB (1911 - 1920)
1 Campeonato de España
5 Campeonato Regional Centro
O jogo já tinha destino traçado pois o Real Madrid CF já tinha vencido na primeira mão da eliminatória, mas exigia-se uma goleada e a equipa cumpriu com uma exibição que rondou a excelência.
Os comandados de Ancelotti só não foram excelentes porque antes de a goleada ter começado a tomar forma um defesa Blanco fez disparates e provocou uma escusada Grande Penalidade. Felizmente o Jogador adversário não aguentou a pressão e falhou.
Destaco a fabulosa exibição de Isco. O Malaguenho está a transformar-se num Jogador fora de série. Tiro o chapéu a Ancelotti por estar a criar um fora de série do meio campo Merengue. E queria o Italiano fazer de Isco um Avançado…
Sábado há mais. O jogo vai-se realizar em casa ante o Celta de Vigo… Vai ser difícil ver este jogo ou não tivesse eu uma grande admiração pelo Celta que é o único e autêntico representante da Galiza.