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Espaço de opinião com as notícias mais relevantes do Real Madrid Club de Fútbol
E pronto. É oficial. O sucessor de Zinédine Zidane é Julen Lopetegui, actual treinador da selecção espanhola.
Para o bem e para o mal Lopetegui é o treinador do Real Madrid CF. Para mim tal chega e basta e este terá, até mais ver, o meu incondicional apoio.
Claro que não me agrada a escolha tendo em consideração a sua medíocre passagem pelo futebol português e o seu fraquíssimo CV em termos de orientação técnica de clubes profissionais.
Tal como não me agrada o timming desta contratação. Caso a coisa corra mal no Mundial da Rússia e teremos na «Casa Blanca» um treinador altamente pressionado (mais do que já está).
Mas, repito, para o bem e para o mal Lopetegui é o treinador do Real Madrid CF. Para mim tal chega e basta e este terá, até mais ver, o meu incondicional apoio.
O resto é conversa!
De nada nos serve estar a chorar sobre leite derramado. Há que seguir em frente não obstante a eterna gratidão que todo e qualquer «madridista» têm para com Zidane. Há que olhar em frente. Ou seja, há que pensar seriamente no sucessor de «Zizou».
Ora o Sr. que se segue no comando técnico do Real Madrid CF será submetido a uma enorme pressão- Ou melhor, será ainda mais pressionado do que o habitual dado que o novo “Mister” terá a árdua tarefa de renovar uma equipa que presentemente está a ficar um tudo ou nada “cansada”. Zinédine Zidane deu o pontapé de saída neste processo, mas este terá de ser continuado para que se evite – a todo o custo! - o regresso da “política dos galácticos”.
Tendo então por base a lista de nomes que veio recentemente a público e tudo o que já aqui disse anteriormente, estou em crer que Maurício Pochettino é a melhor aposta para comandar a equipa «blanca». E digo tal por duas razões que me parecem óbvias. A primeira é que o treinador argentino já conhece o futebol espanhol, dado que este já treinou o RC Celta de Vigo com enorme sucesso- A segunda razão é que se trata de um “Mister” de créditos firmados e tal pode ser importante no balneário da «Casa Blanca» onde os egos são, por vezes, muito complicados de se gerir.
Pochettino é um treinador experiente e muito competente. O ideal para o actual estado de coisas na equipa «merengue». O problema será a sua contratação pois não estou em crer que o Tottenham vá facilitar a sua saída… Para mais, repito, o Real Madrid precisa de se reforçar e tanto Eriksen como Kane não são jogadores cujo valor do passe seja muito acessível.
Se porventura não for possível contratar Pochettino, sou da opinião de que Jürgen Klopp seria uma boa opção. Não pelo seu lado comunicacional mas sim pela sua ideia de futebol ofensivo. O problema é que o técnico alemão é um manifesto adepto das contratações milionárias e com isto já se vai todo um projecto que tão bom resultado deu nos últimos tempos
O que me parece, acima de tudo, é que Florentino Pérez não deve, de forma alguma apostar em Guti até porque este, ao contrário do que é exposto nesta notícia, não fez o mesmo trajecto que Zidane. Isto a não ser que Guti tenha sido adjunto de Zidane e ninguém deu por ela.
O futebol é mesmo assim. Movido por paixões mas cruel. Muito cruel. Por muito que o comum adepto não goste, no “Mundo do pontapé na bola” impera a velha máxima “os homens passam, mas o clube fica”. Para o bem e para o mal, é desta forma que vejo a já anunciada saída de Zinédine Zidane do comando técnico do Real Madrid CF.
Dói? Claro que dói! «Zizou» foi – “somente” – o Melhor Treinador que passou pela «Casa Blanca». A Europa e o Mundo do futebol caíram a seus pés. Foram as suas conquistas e recordes atrás de recordes que fazem actualmente do Real Madrid Club de Fútbol o Melhor Clube da Europa e do Mundo.
E nem vale a pena aqui referir o trabalho fantástico que o técnico francês fez com um plantel que está longe (muito longe!) dos tais de “galácticos” que prometiam sempre muito mas que conquistavam tão pouco. Cristiano r9onaldo é um bom exemplo do “Toque de Midas” de Zidane.
Agora é seguir em frente. Fico eternamente grato a «Zizou» que soube conquistar o meu respeito e eterna admiração. A Vida continua e espero, sinceramente, que esta “breve” mas triunfal passagem de Zidane pelo banco da equipa «merengue» tenha ensinado alguma coisa a todo o universo “madridista”.